Museu Penitenciário

O Museu foi criado por meio da RESOLUÇÃO Nº 421 DE 29 DE AGOSTO DE 2011 para substituir o Centro de Memória Penitenciária que ficava na Escola de Administração Penitenciária no antigo Complexo da Frei Caneca. Nesse mesmo período, conforme orientação da Superintendência de Museus, órgão da Secretaria de Cultura do Estado, cadastramos o museu no IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus).

Atualmente contamos com um total de 1.511 objetos catalogados no acervo.
Em 2006, tendo em vista um projeto realizado em parceria com o professor Gelson Rozentino/UERJ e FAPERJ, foram comprados livros e mobiliário para a biblioteca, e junto com a mesma, o museu adquiriu a formação que mudou com as novas instalações nas instalações do antigo Hospital Psiquiátrico Penal Heitor Carrilho.

No local, o visitante conhece um pouco da história do sistema penal desde os primórdios do Rio, quando foi inaugurada a primeira casa de correição, ainda na época em que a Corte Portuguesa chegou ao Brasil.

A intenção, segundo o diretor do museu, José Paulo de Morais Souza, é preservar e mostrar à população momentos históricos do sistema penitenciário.

No Museu estão expostos registros do antigo Complexo Penitenciário Frei Caneca, do extinto Presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande entre outros. O museu conta também com todo histórico e espaço do Agente Penitenciário, com fotos que mostram uniformes usados nas unidades desde o início do da história do sistema penitenciário do estado do Rio de Janeiro. O acervo conta, também com objetos não autorizados apreendidos com internos e visitantes durante revistas com  armas brancas, celulares e até mesmo uma “tereza” (corda improvisada com lençóis para fuga). Nos livros de registros expostos há também toda a história de presos políticos no presídio da Ilha Grande, com assinaturas e documentos que retratam a época e até mesmo fotos da implosão desta unidade.

“O museu apresenta ao público a trajetória das prisões ao longo do tempo”, disse José Paulo de Morais”.

Notícias:

Com 249 peças em exposição, mais de 1.200 em reserva técnica, 1.661 peças bibliográficas e mais de 2.600 visitas, o Museu busca preservar e expor registros históricos com o o extinto presídio na Ilha Grande e do Complexo da Frei Caneca, além de arquivos de assinatura e documentos de presos políticos da época. O acervo também oferece fotos antigas do sistema prisional e toda a história do inspetor de segurança e administração penitenciária, incluindo as mudanças de nomes da profissão e seus uniformes. Para mostrar o universo das prisões com um pouco mais de detalhe, a exposição conta com materiais ilícitos apreendidos com visitantes e presos nas unidades prisionais, desde celulares a objetos utilizados para fuga.

 

Email: museupenitenciariorj@gmail.com

Telefone: 2333-7472

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FOTOS:

Arraia capturada, onde se identifica na fotografia dos funcionários_ Oligarcia Demutti e Januário Couto .

Colônia de Dois Rios (Ilha Grande)inaugurada em 1908.

Antigos “Guardas de Presídio” década de 1930.

Colônia Penal Cândido Mendes – Diretor Otávio Pinto conversando com internos (06.03.1956).

Embarcação construída na Ilha Grande, possivelmente Nestor Veríssimo, por volta de 1944. Feita por presos políticos.

ATENÇÃO!

Visitação suspensa por conta da pandemia de covid-19

Informaremos a retomada das atividades.